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Amaranto e seus benefícios

Amaranto e seus benefícios

O amaranto (Amaranthus caudatus) é um pseudocereal originário da região dos Andes e já era cultivado pelas civilizações Inca e Asteca há mais de 500 anos. Era considerado um alimento sagrado e dele eram aproveitadas as sementes, folhas e caules.

Cultivado no Brasil desde 1996, por uma iniciativa da Embrapa, a planta se adaptou bem, principalmente às condições climáticas do cerrado, onde é plantada na entressafra de outras culturas para a recuperação do solo.
O grão de amaranto possui cerca de 15% de proteína (valor superior ao do trigo e do milho) cuja qualidade biológica pode ser comparada à do leite, já que é rico em lisina, um aminoácido essencial e limitante em outros cereais. Rico também em triptofano, o aminoácido que produz a serotonina, auxilia na prevenção e tratamento da depressão.

Apresenta alto teor de fibras solúveis (4,2g em 100g) em comparação a outros cereais como o trigo (2,3g em 100g), o milho (2g em 100g) e a aveia (1,9g em 100g). Em relação às gorduras, o amaranto possui alta porcentagem de ácidos graxos insaturados, considerados essenciais. O amaranto pode ainda ser utilizado como fonte de zinco, fósforo e cálcio, elemento pouco encontrado em vegetais além de ser uma alternativa de consumo para quem tem doença celíaca.

Por esses motivos, é um alimento considerado de excelente qualidade nutricional e pesquisas recentes têm mostrado que o amaranto é capaz de reduzir os níveis de colesterol sanguíneo. O grão pode ser utilizado na forma de farinha ou pré-cozido em saladas ou tortas salgadas.

 

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