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Dicas Coronavirus

Dicas Coronavirus

Uma dieta balanceada como um todo ajuda o organismo a se manter protegido contra invasores, como o Coronavirus.

Considerando a pandemia causada pelo COVID-19 específica no Brasil, elegemos algumas vitaminas, minerais e componentes bioativos que são importantes no sistema imunológico, após análise rigorosa das evidências cientificas disponíveis até a presente data.

Importante enfatizar que nenhum desses nutrientes trata diretamente a infecção pelo COVID-19.

Fundamentado na literatura vigente, relacionado não somente ao COVID-19, mas também a outros vírus, descrevemos os efeitos benéficos dos tratamentos das deficiências específicas referentes a alguns nutrientes.

Como exemplo podemos citar as  proteínas, importante para a formação de anticorpos, as chamadas proteínas de defesa. Encontramos proteinas em alimentos de origem animal (carne vermelha e branca, peixe, leite e ovos) e leguminosas (feijão,lentilha, ervilha, grão de bico). Para quem é vegano, devemos comer sempre leguminosas junto com cereais, como arroz e milho, para que um complemente o outro. Essa mistura fornece aminoácidos de ótima qualidade.

O Zinco: esta envolvido na tradução, transporte e replicação do DNA. Oligoelemento essencial determinante para manutenção da função imune inata e adaptativa. Tem sido relatada atividade antiviral do zinco pela inibição da replicação viral em cultura de células, inibindo a atividade da polimerase do RNA do coronavírus e pela amplificação da ação antiviral de citocinas e interferon humano (IFN-α).  O zinco pode, ainda, afetar o processo de fagocitose dos macrófagos e neutrófilos, removendo patógenos. Podemos encontrar em carnes de todos os tipos, principalmente a vermelha, frutos do mar, semente de abobora, oleaginosas, como amêndoas e amendoim e grãos integrais.

O Magnésio: pode de aumentar a atividade dos leucócitos (células de defesa) e a fagocitose, e encontramos nas leguminosas, oleaginosas como castanhas e amendoas e verduras folhosas.

O Selênio: O status de selênio mostrou efeitos especiais na imunidade celular e resistência a infecções virais. Onde encontramos? Na castanha do Pará ou do Brasil, e a recomendação é de 1 por dia.

A Vitamina A: está envolvida na manutenção da defesa e tolerância imunológica intestinal. A suplementação de vitamina A reduz morbidade e mortalidade em várias infecções, como: HIV, malária, sarampo, pneumonia associada a sarampo e diarreia. Resultados adversos durante infecções virais têm sido associados a baixos níveis de vitamina A.

Essa hipótese foi relatada em recente revisão que propõe que a vitamina A deve ser considerada em pacientes portadores de COVID-19. Encontramos vitamina A no queijo, na gema do ovo, em vegetais folhosos verde-escuros e vegetais e frutas amarelo-alaranjadas (manga, mamão, abóbora, cenoura, batata doce, espinafre, mostarda e couve).

A Vitamina C: pode reduzir a suscetibilidade do hospedeiro a infecções do trato respiratório inferior sob certas condições, assim como exercer funções fisiológicas para diminuir os sintomas gripais, por sua ação anti-histamínica fraca.

Estudos controlados em humanos relataram que havia incidência significantemente menor de pneumonia em grupos de pacientes suplementados com vitamina C.

Avaliando a suplementação de altas doses de vitamina C para pacientes com síndrome do desconforto respiratório grave, recente estudo considerou uma opção de tratamento segura em relação a desfechos secundários pesquisados. Recente revisão sugere que a vitamina C pode ser uma das escolhas para o tratamento de suporte do Covid 19, embora sejam necessários estudos longos e sistemáticos. Para indivíduos sob risco de infecções virais respiratórias, a utilização de doses elevadas de vitamina C (até 2g/dia) por via oral pode ser indicada. É encontrado em frutas cítricas como laranja, mexerica, maracujá, limão, abacaxi e acerola.

A vitamina D: a atuação da vitamina D na resposta imune vem sendo amplamente estudada. Vários estudos mostram que o colecalciferol aumenta a expressão de peptídeos antibacterianos, contribuindo para melhor resposta imunológica do hospedeiro. A relevância da vitamina D se baseia no aumento da evidência de que sua suplementação e restauração para valores normais em pacientes infectados possam melhorar a recuperação, desta forma reduzindo os níveis de inflamação e melhora da ativação imunológica. A vitamina D pode ser alcançada através da exposição solar e de alimentos como ovos e peixes.

O Complexo B : melhora  a imunidade e reduz risco de Depressão. É composto por várias vitaminas desse grupo e é necessário ingerir um pouco de cada, B1 , B2, B6, b 9 e B12. Lembrando que a B12 é encontrada apenas naqueles de origem animal. Por isso, os veganos precisam usar suplementos, com orientação profissional.

Os probióticos, encontrados no Iogurte, contribuem para aumentar a imunidade. O intestino saudável é necessário para permitir uma resposta equilibrada não apenas para nos proteger da infecção, mas também para limitar possíveis danos nos tecidos, à medida que o sistema imunológico tenta eliminar os agentes infecciosos.

Vamos caprichar nos prebioticos tambem, como raiz de chicória, alcachofra, aspargos, alho, batata doce, brócolis, cebola roxa, repolho roxo e biomassa de banana verde, que podemos incluir nos sucos e para engrossar nossos molhos.

A curcumina:  é um componente bioativo amarelo-alaranjado da curcuma (Curcuma longa), um tempero frequentemente encontrado no pó de curry. Tradicionalmente conhecida por seus efeitos anti-inflamatórios, a curcumina demonstrou nas últimas duas décadas um potente agente imunomodulador que pode modular a ativação de células T, células B, macrófagos, neutrófilos, células  natural killers  e células dendríticas. A curcumina também pode regular negativamente a expressão de várias citocinas pró-inflamatórias, incluindo TNF, IL-1, IL-2, IL-6, IL-8, IL-12 e quimiocinas, através da inativação do fator de transcrição NF-kappaB.

A administração de curcumina aumenta a imunidade humoral pela produção de Anticorpos.

A curcumina pode modular as vias moleculares envolvidas na inflamação e na resposta imune, sugerindo seu uso potencial como terapia suplementar ou abordagem nutricional.

A estrutura dos curcuminóides confere capacidade de captura de radicais de oxigênio como um antioxidante de quebra de cadeia. A biodisponibilidade limitada diminui o potencial da curcumina na prevenção de doenças crônicas (Metzler et al., 2013 ). Foi demonstrado que a combinação de curcumina com piperina da pimenta preta aumentou a biodisponibilidade de curcuminoides em estudos com animais e humanos (Pawar et al., 2012 ; Sehgal et al., 2011 , 2012)

Além disso, a mistura de pimenta do reino com curcuma leva a um aumento da atividade antioxidante, levando a uma diminuição da peroxidação lipídica durante a preparação de alimentos ricos em gordura.

Propolis: O própolis tem a capacidade de estimular o sistema imune. As pesquisas mostram que há um aumento na produção de anticorpos e da atividade de células envolvidas na resposta imunológica em animais e seres humanos.

Alguns estudos realizados com o própolis vermelho do estado de Alagoas, no Brasil, mostraram boa atividade antimicrobiana e atribuíram essa atividade à presença de flavonóides, especialmente isoflavonas e benzofenonas. Estudos realizados por Shimizu et al. (2011) e Kai et al. (2014) descobriram que extratos de etanol de própolis brasileiro exibiram atividade antiviral in vitro e in vivo e assumiu que o flavonóide kaempferol exibia a maior atividade.

Devequi-Nunes et al. (2018) estudaram Extratos de própolis brasileiros e verificaram que a própolis vermelha em extratos etanólicos, comparados com os da própolis verde, demonstraram um maior teor de ácidos fenólicos totais e flavonóides, bem como melhor atividade antioxidante e  melhores atividade antimicrobiana in vitro para  duas cepas bacterianas testadas. Oque usar então? Tanto  avermelha como a verde em extrato alcoolico são boas, 15% P/V 20 a 30 gotas por dia. Mas sabemos que não é milagre, deve ser acompanhada por uma alimentação balanceada.

IMPORTANTE: Algumas vitaminas, como a A e a D acumulam no organismo e em excesso podem causar problemas de saúde. Só suplemente com orientação de nutricionista

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