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Celulite: como tratar com eficiência [parte 2]

Celulite: como tratar com eficiência [parte 2]

A lipodistrofia ginoide (LDG), termo conhecido popularmente como celulite, afeta cerca 85-98% das mulheres de todas as raças após a puberdade. Acomete especialmente a região glútea e as coxas e pode ou não estar associado a presença de gordura localizada.

Pesquisadores têm investigado sua fisiopatologia e as hipóteses para sua origem, que provoca uma extrusão irregular do tecido adiposo para a derme, pelo aumento da lipogênese (formação de gordura) e da resistência á lipólise (degradação de gordura) promovida pela ampliação da síntese de estrógeno pós-puberdade e ainda a liberação de insulina após dieta hipercalórica.

Como consequência, ocorrem alterações circulatórias, vasculares, linfáticas e edema celular.
Como vemos, existem causas hormonais e alimentares no aparecimento da celulite e seu tratamento deverá abordar todos esses aspectos, assim como auxiliar na eliminação do edema e nas alterações circulatórias ocasionadas.

Por isso a Nutrição Funcional  desempenha um papel fundamental no controle e tratamento clínico da celulite.

Alguns autores sugerem que existe um componente inflamatório relacionado á fisiopatologia da LDG. Além disso, a gordura localizada normalmente se associa a LDG, pois o aumento de volume do adipócito comprime os tecidos adjacentes, comprometendo a vascularização tecidual.

Diversas modalidades terapêuticas têm sido propostas para o tratamento do LDG e da gordura localizada. O uso do ultrassom e das correntes elétricas terapêuticas associadas á permeação transdérmica de substâncias bioativas se destacam por se tratar de técnicas não invasivas.

No intuito de aperfeiçoar a terapia, a indústria nacional desenvolveu um ultrassom tripolar, com três transdutores que atuam simultaneamente, com soma de ERA (Effective Radiation Area) de 18 cm2. Essa disposição permite tratar uma área maior em menor tempo de aplicação e permite uma melhor distribuição das energias acústica e elétrica pelos tecidos, atingindo de forma tridimensional as células imediatamente abaixo do cabeçote em movimento. Outro diferencial é que os equipamentos direcionados para a estética atingem intensidades de ultrassom ate 3 W/cm2 e, por isso, são denominados ultrassom de alta potencia, sendo aprovados pela ANVISA.

Depoimentos